quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Dureza


Aos pés da lente
minério, 
o ouro histérico, 
um pouso decisivo.

Quanta gente 
sonha com carros,
aperta parafusos,
abre maçanetas.

O chão do ferro ao fogo.
Um consumo novo.
E o poeta imita a borboleta:
– Desculpe a delicadeza.





Corumbá, Mato Grosso do Sul, 2012


Nenhum comentário:

Postar um comentário